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Mostrando postagens de 2013

[Drops 10] Livro "Cuidado e Sustentabilidade"

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Livro "Cuidado e Sustentabilidade". Editora Atlas, 2013. O Projeto Cuidado   nasceu em 2005 com a publicação do livro "O Cuidado como Valor Jurídico", pela Editora Forense, com a intenção de disseminar o princípio do Cuidado , hoje tido como valor jurídico, e aprofundar o estudo teórico e as aplicações práticas.  Desde então, duas outras publicações foram realizadas pela Editora Atlas: "Cuidado e Vulnerabilidade" e "Cuidado e Responsabilidade", duas propostas interdisciplinares, reunindo autores de diferentes áreas do saber.  Uma iniciativa dos Professores Tânia da Silva Pereira e Guilherme de Oliveira, respectivamente Professora de Direito da UERJ e Diretora do IBDFAM e Professor da Universidade de Coimbra representando respectivamente Brasil e Portugal. A presente edição, "Cuidado e Sustentabilidade" foi lançada em parceria com o Instituto PARES  e reúne 28 capítulos de 42 diferentes autores. O meu capítulo, "A Éti

[Drops 09] [Re]Definindo Sustentabilidade

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Sustentabilidade, Fritjof Capra, 2013 O termo triple bottom line foi criado em 1994  pelo sociólogo inglês John Elkington e trouxe não somente um norte para a sustentabilidade ao mundo dos negócios como também um grande problema de interpretação, causado pelas próprias organizações: que tudo pode ser produzido de forma sustentável, tema que já foi abordado no nosso post Mísseis e cigarros sustentáveis? Como assim? . Lembrei desta questão quando li hoje no Portal CarbonoBrasil  as palavras de Fritjof Capra no 10o. Congresso Brasileiro de Direito Socioambiental e Sustentabilidade , ocorrido em  1 o  de agosto de 2013, em  Curitiba, sobre o que é e o que não é sustentabilidade: Sustentabilidade não seria “o que os economistas gostam de falar - sobre crescimento econômico e vantagens competitivas”. Esclareceu: “Uma comunidade sustentável deve ser desenvolvida de forma que a nossa forma de viver, nossos negócios, nossa economia, tecnologias e estruturas físicas não interf

[Drops 08] Em quem você confia mais? Nos executivos ou nos funcionários de uma organização?

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Pesquisa Edelman Trust Barometer 2012 Imagine que algumas pessoas estão lhe dando informações sobre determinada organização: em qual delas você confiaria mais? A pesquisa Trust Barometer 2012, da Edelman, revela que, hoje, a palavra de um funcionário é mais confiável do que a palavra de um executivo da mesma organização. E que a palavra de autoridades e funcionários governamentais é a menos confiável de todas. De acordo com a publicação, com a queda de confiança observada em executivos e representantes do governo, as pessoas estão mais uma vez voltando-se para os seus pares: “Uma pessoa como você” agora aparece como uma das três vozes mais confiáveis ao referirem-se a determinada organização. Seria uma consequência do “ Mundo CNN ”? A pesquisa destaca também que “organizações inteligentes irão tirar proveito desta dispersão de autoridade. Elas irão conversar primeiro com os seus funcionários e capacitá-los para conduzir diálogos entre os seus pares sobre a empresa e

[Drops 07] Estamos preparados para o "Mundo CNN"?

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 O "Mundo CNN" - John Elkington, 2001            No seu livro “Canibais de Garfo e Faca”, lançado no Brasil em 2001, o sociologista inglês John Elkington usa a expressão “Mundo CNN” para nomear o nosso atual momento, extremamente conectado, onde a presença maciça das n ovas tecnologias da informação incapacita as organizações de manterem seus segredos por muito tempo. Ele alerta que esse novo mundo é fruto de uma revolução baseada na transparência e que isso não se constitui uma garantia de vida tranquila: muito pelo contrário, dadas as suas proporções globais, esta revolução estaria “fora de controle”. Basta lembrar a importância do Facebook nos recentes acontecimentos do Egito para entender isso. Especificamente em relação às organizações, Elkington ressalta que o novo ambiente que torna o aquário corporativo transparente para o mundo inteiro é o mesmo que poderá também distorcer a sua visão - e quanto mais extremo for o ângulo de visão, maior será a sua

[Drops 06] As três dimensões da sustentabilidade não têm pesos iguais

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Uma vez tive o prazer de encontrar o meu querido amigo Hugo Penteado num voo extremamente turbulento entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Enquanto a tempestade criava uma tensão natural em todos que estavam naquele avião, Hugo me chamou a atenção para aquelas coisas óbvias que teimamos em esquecer: que existe uma hierarquia nas três dimensões da sustentabilidade, elas não têm o mesmo peso. “Primeiro vem a dimensão ambiental, depois a social e só depois a econômico-financeira”. Muito simples e muito sábio - e muito fácil de se esquecer quando aplicado ao dia a dia dos negócios. Para nos ajudar nesta questão, a ISO 26000 lembra que “o objetivo do desenvolvimento sustentável é atingir um estado de sustentabilidade para a sociedade como um todo e para o planeta. Não diz respeito à sustentabilidade ou viabilidade permanente de uma organização específica”. Bons negócios!