[Drops 13] Slow Food
Slow Food - Bom, Limpo e Justo |
O Slow Food (“comida lenta”) foi fundado nos anos 80 pelo
jornalista italiano Carlo Petrini como contraponto ao estilo fast food (“comida rápida”) de
alimentação.
O movimento tem como objetivo conscientizar o gastrônomo como
um coprodutor dos alimentos,
despertando uma maior responsabilidade nas ações relacionadas à produção e
consumo. Um produto de qualidade tem que ser bom, limpo e justo.
Para Petrini, um alimento bom tem que ser bom para o paladar e para a mente: “O bom tem características
organolépticas superiores, as melhores que podem ser obtidas respeitando-se os critérios
de naturalidade. A tarefa do novo gastrônomo é respeitá-las, aprender a
reconhecê-las, produzi-las ou favorecer sua produção de acordo com a cultura em
que vive e preferi-las sempre. O bom
é o respeito pelos outros e por si mesmo”.
Um alimento limpo
refere-se aos métodos de produção e transporte: “O produto é limpo se respeitar
a Terra e o ambiente, não poluir, não desperdiçar ou superutilizar recursos
naturais em seu percurso do campo à mesa. Em termos mais técnicos, um produto é
limpo na medida em que sua produção for sustentável”.
O último critério, o justo,
refere-se “à justiça social, ao respeito pelos trabalhadores e seu know-how, à ruralidade e vida no campo,
às compensações adequadas ao trabalho, à gratificação ao produzir bem e ao
resgate definitivo da figura do camponês, cuja posição na sociedade,
historicamente, sempre foi considerada a última”.
Inicialmente voltado para a gastronomia, o Slow Food cresceu
e deu origem ao Slow Movement, que abraça diversas iniciativas em diferentes
áreas: Slow Cities, Slow Living, Slow Science, Slow Magazine... E também o Slow Food Brasil.
Em relação aos negócios, já existe a The Slow School of Business: “Por que ‘lento’, você perguntaria? Em um
mundo onde as mudanças rápidas, os lucros rápidos e o pensamento de curto prazo
dominam, o movimento slow defende uma mudança cultural no sentido de abrandar.
É uma ideologia que defende que o rápido não é o melhor, e que uma abordagem
consciente e com atenção plena muitas vezes produz resultados mais rápidos e
melhores”.
Recentemente uma aluna classificou as minhas aulas como Slow
Class. Como fiquei feliz!
Adoreiii o post!!
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