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Mostrando postagens de 2016

[Drops 21] "Photoshop Moral"

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Dias atrás apareceu no meu Facebook uma reportagem antiga do jornal Extra que comparava os sanduíches vendidos nas redes de fast-food com as suas respectivas fotos nos anúncios, obviamente muito mais bonitas que a realidade. [1] O uso de “retoques” na publicidade é motivo de questionamentos: qual o limite? Chega a ser engraçado conferir os piores erros de Photoshop em revistas e anúncios, alguns até difíceis de serem notados rapidamente. [2] E as mulheres nas capas das revistas masculinas? Elas existem? Obviamente que algumas formas e aquela pele perfeita, bronzeada e sem estrias existem somente naquele tempo e local, ou seja, na própria capa. E com isso, será que ficamos em busca de uma perfeição que, simplesmente, não existe na realidade? E o que dizer dos homens e mulheres de sucesso estampados nas capas das revistas de negócios? Eles também existem? Eles são aquilo que parecem ser? Num ano em que a campanha “Unmask the Corrupt” (Desmascare o Corrupto) elege pelo

[Drops 20] E se naquela foto faltasse você? Um conto sobre criação e preenchimento do futuro.

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Juliana Schneider na mesa do Schumacher College: agora, um conto vivido . Foto disponível em: https://vidasemtransicao.wordpress.com/2011/09/10/cheguei. Semana passada li um texto que dizia que quando criamos, preenchemos o nosso destino neste planeta. Nossas necessidades de criação podem ser muitas: criar um blog (risos), um novo negócio, uma família, uma nova receita...  Juliana Schneider trabalhava na área de relações institucionais de uma grande empresa e sabia que a vida corporativa não preencheria as suas necessidades de criação. Tinha uma intuição - uma coisa que cada dia respeitava mais - que havia um movimento a ser feito. A cada conversa com amigos ou até desconhecidos, o próximo passo se revelava e esse movimento ficava mais claro até que entendeu que deveria ir para a Inglaterra, embora não soubesse o porquê. Foi ao ler na revista  Vida Simples  uma reportagem de  Giselle Paulino  que esses passos até então intuitivos e sem uma lógica de repente ganharam um

[Drops 19] Satish Kumar no Brasil

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Satish Kumar no Brasil O indiano Satish Kumar é um ex-monge jainista que andou a pé da Índia à Europa numa cruzada antinuclear. No mês passado ele esteve em São Paulo apresentando a palestra “Alma, Solo e Sociedade” [ou Solo, Ser e Sociedade , o post que inaugurou o Drops de Sustentabilidade em 2012], uma proposta de tríade para os novos tempos. Intimamente relacionado à promoção de uma vida sustentável, Satish declara que os três elementos “podem inspirar um pensamento verdadeiramente holístico. Eles podem trazer a natureza, a humanidade e a espiritualidade juntos” (KUMAR, 2008, p. 75). Essas são algumas das principais frases que ele disse no encontro promovido pela Escola Schumacher Brasil , Palas Athena e SESC Vila Mariana : “A natureza hoje é considerada como um recurso para a economia. Temos que repensar esta ideia, porque a natureza não pode ser isso. Ela é muito mais importante, ela é a fonte de toda a vida!” “A economia deveria se aproxi